terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Doença do Refluxo Gastroesofagiano

A esofagite ou doença do refluxo gastroesofágico ocorre em boa parte dos indivíduos, mas poucos percebem que estão com a doença, pois no primeiros sintomas se automedicam, acreditando ser apenas um mal estar passageiro.

A doença do refluxo gastroesofágico caracteriza-se pela diminuição na eficácia dos mecanismos anti-refluxo, do volume alimentar, de alterações no tempo de esvaziamento do conteúdo gástrico, entre outros sinais. 

Os fatores que podem desencadear esta doença podem ser vários, mas os mais predisponentes são: hérnia de hiato, gestação, obesidade, úlcera gástrica, uso de anti-inflamatórios, analgésicos, estresse. Por isso, ao observar alguns sintomas, como regurgitação, disfagia, azia, o ideal é procurar um médico gastroenterologista para realizar exames e ter o diagnóstico e tratamento corretos, descobrindo também qual(is) a(s) causa(s) do refluxo gastroesofágico.

Para o tratamento nutricional é necessário analisar em que fase o paciente se encontra e quais os alimentos que desencadeiam o aumento dos sintomas. Isto é bem individual, pois cada organismo consegue reagir ao tratamento de uma maneira.

De um modo geral a retirada de alguns alimentos (café, alimentos gordurosos, frutas cítricas, chocolate, alimentos muito quente e temperados) é necessária, pois podem provocar, desconforto e aumento da pressão intra-abdominal, originando assim à diminuição da pressão do esfíncter esofagiano inferior. Além de melhorar a mastigação, engolindo o alimento quando ele estiver bem macerado. 

Mas como citei, cada caso é um caso e uma dieta adequada precisa ser analisada junto a um profissional de nutrição, pois é necessário o ajuste do valor calórico, das proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais que podem ter suas absorções diminuídas.

Outras dicas:
  • Fracione as refeições, assim você consumirá pouco volume de alimentos, sem produzir grande quantidade de ácido gástrico para digeri-los;
  • Não esqueça de tomar líquidos, principalmente água, para evitar desidratação;
  • A temperatura do alimento deve ser morna a ambiente. Evite alimentos quentes.
  • A última refeição deve ser feita de três a quatro horas antes de deitar, para minimizar o refluxo;
  • Evite roupas apertadas, elas aumentam a pressão intra-abdominal;
  • Eleve a cabeceira da cama em 15 a 20cm, esse cuidado evita o refluxo, a aspiração e outras complicações;
  • Evite cigarros e bebidas alcoólicas.
Esse é o ano de você cuidar da sua saúde, então aos primeiros sintomas de "queimação" no estômago, sensação de estufamento, má digestão, procure um gastroenterologista para o tratamento clínico e um nutricionista para o tratamento alimentar. Essa doença tem cura e quanto mais rápido seu diagnóstico, mais rápida sua recuperação.
 
Saúde!!!
 
                  
Consultório: Rua Dr. Pedro Monteiro, 178, Centro,
Maceió - Alagoas

   

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