sábado, 29 de maio de 2010

Lixo é na lixeira



Quem me conhece sabe o quanto eu sou apaixonada pela cidade de Maceió, onde nasci e me criei, como diz um dito popular. Sempre que posso caminho pela cidade observando ruas, casas, orla marítima e as modificações que acontecem e que não é possível ver quando estou dirigindo, já que a tensão no trânsito não me permite. Mas ultimamente ando vendo pasaigens nada agradáveis: a quantidade de lixos e entulhos nas ruas e praças. Coisa que indica a falta de educação ambiental da população e dos órgão públicos que não consegue dá conta da coleta. Um dia vi uma senhora sentada ao lado de um montinho de lixo, que pela aparência estava ali há muito tempo. Acredito que não incomodava mais, porque se não ele não estaria lá. Tudo bem que é responsabilidade do órgão público recolher, mas é minha obrigação cuidar do descarte do meu lixo doméstico. E não há esse cuidado da parte de muitos, o que favorece o aumento de insetos, roedores e moscas. Sem falar na cena feia que fica ao olhar aquele lugar.

Confesso que fico triste ao ver isso acontecendo. Mas é uma realidade crescente. Infelizmente, mesmo sabendo dos riscos a saúde que o lixo provoca, continuamos sujando nossa cidade. Estou cansada de ver motoristas jogando papel, latas e garrafas pela janela.

Nas praias, sem comentário. Um dia uma amiga e eu saimos do mar em meio a lixos e catando o que coube em nossas mãos para jogarmos na sacolinha que tínhamos. Ai me lembro da quantidade de animais marinhos que morrem asfixiados com sacos plásticos e outras coisitas mais.

Sou apenas uma gôta no Oceano, mas tento fazer minha parte e peço a contribuição das pessoas que estão ao meu redor. Meus amigos de classe que o digam, sou chata mesmo em relação a isso.

Foto: Google.com

O descanso que é luxo



Este fim de semana vai ser de descanso. Depois de três semanas atribuladas pelos trabalhos da faculdade e confecção do TCC da pós, vou, mesmo sem poder, pegar esses dois dias para tentar descansar a mente (porque sempre surge aquele peso na consciência em não está fazendo nada produtivo), mas é preciso se não não terei condições de estudar para as provas.

E qual é a boa da cidade de Maceió neste fim de semana? Eu não sei...rs. Ando tão desatualizada neste sentido. Daremos uma olhada nos sites da cidade.

Como digitei: estou cansada mentalmente, então termino este post por aqui mesmo.

A todos um ótimo fim de semana.

Foto: Escolhida com cuidado, aproveitando uma sugestão do Prof. Dr. Gabriel Le Champion, da UFAL, que me informou que olhando uma paisagem onde o verde está no sentido vertical é relaxante.

sábado, 22 de maio de 2010

Intoxicação Alimentar



Ao comer fora de casa ou ir a um supermercado, observe bem o que o que vai escolher, pois sua saúde pode estar em jogo. Diarréia, febre, dor de cabeça, fraqueza ou coceira são os sinais do organismo de que provavelmente, você comeu algum alimento estragado ou contaminado. Se esses sintomas se agravam ou não somem após tratamento usuais, procure um médico. Uma intoxicação maltratada pode levar a desidratação e desnutrição.

A intoxicação alimentar tem várias causas, mas a mais comum é por alimentos mal conservados e, consequentemente, contaminados por bactérias e vírus, como carne ou mamadeira deixadas por muito tempo fora da geladeira. Maionese, iogurte, molho cremoso e queijo merecem cuidado especial, porque são produtos ricos em gordura e proteínas, fontes ricas para a proliferação de bactérias. As crianças e os idosos são as principais vítimas dos alimentos estragados.

Saiba a procedência dos produtos e verifique a higiene do local. A carne manuseada por açougueiros que não lavam as mãos com freqüência pode transmitir a febre tifóide. A hepatite infecciosa do tipo A também é transmitida por produtos contaminados por pessoas infectadas.

Outra forma de intoxicação é pela presença de toxinas nos alimentos. Muito comum é o uso exagerado de agrotóxicos e de inseticidas na agricultura, sobretudo em verduras, grãos e frutas. Também hormônios e antibióticos, utilizados em excesso na criação de gado, porcos e frangos.

Determinados ingredientes utilizados em restaurantes para conservar, realçar o sabor ou dar coloração artificial ao alimento causam intoxicação ou alergia. O sal monoglutamato sódico, muito usado no cardápio japonês e no chinês, provoca intensas dores de cabeça, vômitos e cólicas em pessoas sensíveis a essa substância. Corantes vermelhos podem desencadear crises de asma.

Infelizmente, é muito difícil evitar todos os produtos contaminados, por isso preste atenção a data de validade, alteração de cor e aspecto do produto, aparência da embalagem. Lave as frutas e as verduras com cuidado em água corrente e deixe as folhas verdes de molho em água com cloro. Verduras e carnes devem ser bem cozidas, pois o calor destrói as bactérias. Tendo esses cuidados poderá evitar alguns meios de contaminação.

Um ótimo fim de semana!!!
Foto: Google.com

domingo, 16 de maio de 2010

Alergia às Proteínas do Leite de Vaca



A reação alérgica às proteínas do leite de vaca é uma das mais precoces manifestações atópicas, ocorrendo, na maior parte dos casos, durante os primeiros meses de vida.

Entre 3 a 6 meses de vida, a incidência da alergia às proteínas do leite de vaca é maior. Mais de 90% dos casos, nos quais a sensibilização foi detectada ocorrem durante o primeiro ano de vida.

As reações alérgicas às proteínas do leite de vaca podem envolver a pele (urticária, eczema), as vias respiratórias (rinite, apnéia, asma brônquica) e o aparelho gastrintestinal (vômitos, cólicas, diarréia).

O diagnóstico dessa alergia pode ser feito através da verificação das altas taxas de anticorpos IgE séricos específicos e da reação cutânea, na forma de erupção, após a aplicação na pele do alérgeno. O diagnóstico preciso é fundamental, a fim de evitar a prescrição de dietas inúteis, algumas vezes estressantes e até mesmo prejudiciais, em crianças cuja alergia às proteínas do leite de vaca não foi devidamente confirmada.

Nos casos em que o diagnóstico foi confirmado, a medida terapêutica mais importante consiste na exclusão do alérgeno responsável pela alergia. Durante os dois primeiros anos de vida, o leite de vaca é uma das fontes alimentares mais importantes. Entretanto, nos casos de alergia deve-se evitar a exposição às proteínas do leite de vaca. Em geral, todos os alimentos contendo traços dessa proteína também devem ser evitados durante alguns anos. A seguir algumas alternativas:
- Fórmulas infantis à base de proteína de soja;
- Fórmula à base de proteínas extensamente hidrolisadas;
- Fórmula à base de aminoácidos.
Para maiores esclarecimentos sempre procure um médico alergista ou nutricionista.

Foto: Google.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Planeta Favela



Terminei de ler o livro que tem o título acima, de Mike Davis. Foi o melhor livro não-ficção que li nos últimos meses. O livro fala sobre a favelização no mundo e fiquei chocada com as revelações sobre como isso acontece e quais seus motivos. Quem deveria nos defender, em alguns países, estão por trás das condições subumanas que muitas pessoas vivem, principalmente na África e Ásia. O Brasil é citado, mas talvez pelo autor não conhecer tanto nossa realidade (pelo menos foi isso que me passou), tem algumas estatísticas erroneamente citadas. Mas isso é corrigido no posfácio pela urbanista Erminia Maricato. E apesar de todos os problemas de infra-estrutura, pobreza e desemprego que enfrentamos, não é demagogia quando afirmo que o Brasil é um bom país para se viver. A realidade por ai a fora é bem pior. Para quem gosta de livro documentário eu recomendo. E tire suas próprias conclusões.

Sinopese do livro:
Se a imagem da metrópole no século XX era a dos arranha-céus e das oportunidades de emprego, 'Planeta favela' leva o leitor para uma viagem ao redor do mundo pela realidade dos cenários de pobreza onde vive a maioria dos habitantes das megacidades do século XXI. O urbanista norte-americano Mike Davis investiga as origens do crescimento vertiginoso da população em moradias precárias a partir dos anos 80 na América Latina, na África, na Ásia e no antigo bloco soviético. Combinando erudição acadêmica e conhecimento in loco das áreas pobres das grandes cidades, Davis traz a história da expansão das metrópoles do Terceiro Mundo, analisando os paralelos entre as políticas econômicas e urbanas defendidas pelo FMI e pelo Banco Mundial e suas conseqüências desastrosas nas gecekondus de Istambul (Turquia), nas desakotas de Accra (Gana) ou nos bairros de Caracas (Venezuela), alguns dos nomes locais para as aproximadamente 200 mil favelas existentes no planeta. Cada aspecto dessa 'nova cidade' é analisado - informalidade, desemprego, criminalidade; o gangsterismo dos senhorios que lucram com a miséria; a incapacidade do Estado de oferecer infra-estrutura e casas populares, e em contrapartida sua atuação nas remoções de 'revitalização' que abrem caminho para a especulação imobiliária; as soluções ilusórias de ONGs e organismos multilaterais; os limites das estratégias de titulação de propriedade, os riscos ambientais e sanitários de se viver em favelas, com exposição a resíduos tóxicos e carência de saneamento básico; o crescimento do fanatismo religioso; e a disseminação de doenças como cólera e AIDS. Além das estatísticas, o autor revela as histórias trágicas que os dados frios não mostram, como as crianças abandonadas pelas famílias nas ruas de Kinshasa (Congo), por serem consideradas 'feiticeiras', ou a nuvem de gás letal expelida pela fábrica da Union Carbide na Índia, que causou a morte de aproximadamente 22 mil habitantes de barracos nos arredores da unidade da empresa, que não tinham informação sobre os riscos ou opção de morar em outro local. O livro traça um retrato da nova geografia humana das metrópoles, onde algumas 'ilhas de riqueza' florescem em torres de escritório ou condomínios fortificados que imitam os bairros do subúrbio norte-americano, separados da crescente população favelada por muros e exércitos privados, mas conectados entre si por auto-estradas, aeroportos, redes de comunicação e pelo consumo das marcas globais. A edição brasileira traz ainda um posfácio da urbanista Erminia Maricato que dialoga com a obra de Davis e um caderno de fotografias de favelas brasileiras de André Cypriano.
Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=1795718&sid=8789158411251330539108732&k5=6406C38&uid=

Beijos.

domingo, 9 de maio de 2010

Minha mãe, meu anjo



Mas um dia das Mães. Eu não vou descorrer muito sobre esse dia, pois acredito que vários blogs e sites irão fazer isso. Quero apenas agradecer, em público, a Deus a mãe que Ele me deu, porque sem ser piega e já sendo, eu tenho a melhor mãe do mundo. Devo a ela tudo que tenho e sou. Confesso que não sou a filha que ela merece. Não que eu seja má filha (pelo menos eu penso que não sou), mas não faço 100% do que ela deseja, ai as contradições nos machucam, às vezes.
Mas a amo e desejo comemorar esse dia por muitos e muitos anos. Um dia, quem sabe, eu terei um filho e saberei o que significa esse amor incondicional. Essa coisa de matar ou morrer. De proteger, de perdoar, de ficar esperando acordada para ver se ele(a) chegou bem, de se preocupar se se alimentou ou não, enfim, todas essas coisas que as mães fazem. A minha mãe faz isso e muito mais.
A todas mães e a todas as mulheres que desejam ser mães: FELIZ DIA DAS MÃES.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pesquisando...



Estou começando um trabalho de economia, e mais uma vez Karl Marx me persegue. Com esse já é o terceiro que faço ao seu respeito. Só não reclamo pela mesmice porque sempre se pode observar por outro enfoque e o fato de admirá-lo ajuda. Suas teorias continuam tão atuais quanto no século XIX. Continuamos prisioneiros do produto e explorados pelos empregadores.

Hoje, na faculdade, tivemos um debate sobre o aborto. De um lado um grupo de defesa e do outro contra. É sempre um tema polêmico e cada um tentando defender seu grupo, mesmo não sendo da mesma opinião. Eu participei do grupo que defendia o aborto em caso de estupro, o qual é permitido através do art. 128, do Código Penal. Mas além da visão jurídica, o debate se estendeu pela visão religiosa, do poder de escolha da mulher, do direito a vida do feto, etc. Foi bem interessante, pena que o tempo foi curto e alguns ânimos se exautaram. Mas valeu a oportunidade.

Finalmente fui ver um filme em 3D, Alice no País das Maravilhas. Realmente é uma sensação interessante, mas causa um certo incômodo toda aquela visão. Sem falar que fiquei mais cansada do que em um filme comum. A gente força tanto a visão para não perder nenhum acontecimento, que termina exausta. Pelo menos eu me senti assim. E quase vesga também. Rss. Mas no final achei graça com as conclusões de uma pessoa ignorante no assunto como eu...

Bem, Morpheu está me chamando, apesar de não ser de carne e osso, mas adoro dormir com ele, pelo menos por 7 horas ele me faz descansar e ficar no mundo só meu.

Beijos.
Foto: Google.com

domingo, 2 de maio de 2010

Contar com Deus, contar com os amigos



Achei lindo e quero compartilhar com quem não leu:

Olá!

Minha amiga e professora de inglês, Keila Alvares, me enviou uma mensagem importantíssima, que merece ser lembrada:

“DEPRESSION is not a sign of weakness it is a sign that you have been trying to be strong for too long.”

Traduzindo: “A depressão não é um sinal de fraqueza, mas um sinal de que você vem lutando há muito tempo para ser forte.”

Verdade!

Às vezes, lutamos tanto tempo para resolver um problema que esquecemos de pedir ajuda para os amigos.

Esquecemos que sair um pouco do problema, para relaxar, vai nos dar um tempo para enxergar outras soluções.

E, principalmente, esquecemos que orar é a melhor maneira de lembrar que Deus fecha uma janela, mas abre muitas portas.

Neste final de semana, quero sugerir que você deixe de lado temporariamente os seus problemas, vá visitar algum amigo, assistir um filme e, principalmente, que você arrume um tempo para rezar.

Tenho certeza de que na segunda-feira, quando você voltar a trabalhar, vai ter mais clareza e determinação para agir naquela situação que o aflige.

Bom fim de semana!
Um abraço,
Roberto Shinyashiki

Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br/blog/index.php/2010/05/contar-com-deus-contar-com-os-amigos/

sábado, 1 de maio de 2010

Dando um tempo



Depois de tanto tempo na correria do dia-a-dia, nestes últimos dois dias sai com algumas amigas da faculdade para um happy hour. Mas como é bom jogar conversa fora, falar bobagens e sentir despreocupada. Pelo menos por algumas poucas horas.

Na faculdade alguns trabalhos, no inglês apresentações e ainda a bendita monografia que não termina nunca, atendimento no consultório, treinamentos de boas práticas, ler assuntos de Nutrição. Isso tem sido minha vida. Sem falar em algumas idéias que tenho no setor acadêmico, que não comecei para não me angustiar mais com os que não terminei. Mesmo assim quero aprender a escrever artigos sobre Direito. E para isso tenho que ler, ler, ler...

Desde a semana passada tenho tido palestras e aulas sobre os Direitos Humanos. E estou tentando entender até onde vai sua abrangência. Principalmente porque em países onde ele não é aceito, é onde mais se precisa defender os direitos individuais. Ai fico na dúvida: E ai? O que se pode fazer então? Porque alguma coisa tem que ser feita, não podemos permitir massacres, intolerâncias e afins. Esse é um dos temas que desejo estudar para compreender melhor.

Hoje é Dia do Trabalhador, caiu logo em um sábado...e não tem nada de feriado. Todo o comércio alagoano está aberto. Não existe mais feriados para muitos trabalhadores. Mas eu não vou generalizar. Percebo apenas que as idéias de Karl Marx estão mais atuais do que nunca: "compreende o trabalho como atividade fundante da humanidade. E o trabalho, sendo a centralidade da atividade humana."1

Mas para mim é dia de folga e como é sábado, é dia de sair com minha amiga, continuar a jogar conversa fora e ri um bocado. Porque a gente ganha pouco, mas se diverte...
Beijos.
Foto: Google.com
Fonte 1: http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx