domingo, 16 de maio de 2010

Alergia às Proteínas do Leite de Vaca



A reação alérgica às proteínas do leite de vaca é uma das mais precoces manifestações atópicas, ocorrendo, na maior parte dos casos, durante os primeiros meses de vida.

Entre 3 a 6 meses de vida, a incidência da alergia às proteínas do leite de vaca é maior. Mais de 90% dos casos, nos quais a sensibilização foi detectada ocorrem durante o primeiro ano de vida.

As reações alérgicas às proteínas do leite de vaca podem envolver a pele (urticária, eczema), as vias respiratórias (rinite, apnéia, asma brônquica) e o aparelho gastrintestinal (vômitos, cólicas, diarréia).

O diagnóstico dessa alergia pode ser feito através da verificação das altas taxas de anticorpos IgE séricos específicos e da reação cutânea, na forma de erupção, após a aplicação na pele do alérgeno. O diagnóstico preciso é fundamental, a fim de evitar a prescrição de dietas inúteis, algumas vezes estressantes e até mesmo prejudiciais, em crianças cuja alergia às proteínas do leite de vaca não foi devidamente confirmada.

Nos casos em que o diagnóstico foi confirmado, a medida terapêutica mais importante consiste na exclusão do alérgeno responsável pela alergia. Durante os dois primeiros anos de vida, o leite de vaca é uma das fontes alimentares mais importantes. Entretanto, nos casos de alergia deve-se evitar a exposição às proteínas do leite de vaca. Em geral, todos os alimentos contendo traços dessa proteína também devem ser evitados durante alguns anos. A seguir algumas alternativas:
- Fórmulas infantis à base de proteína de soja;
- Fórmula à base de proteínas extensamente hidrolisadas;
- Fórmula à base de aminoácidos.
Para maiores esclarecimentos sempre procure um médico alergista ou nutricionista.

Foto: Google.com

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