Hoje, dia 21 de setembro comemoramos o Dia Mundial do Alzheimer. A data,
instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem como objetivo
promover a conscientização da população sobre o problema.
Segundo
estimativas da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), a doença
afeta cerca de 1,2 milhão de brasileiros, sendo principal causa de
demência em pessoas com mais de 60 anos.
“A principal característica do Alzheimer é o déficit de memória. A
pessoa tem dificuldade em memorizar novas informações, experiências e
eventos recentes. Dificuldade em nomear é comum e o indivíduo torna-se
repetitivo. Os sintomas podem flutuar no inicio em intensidade e a
incapacidade de reconhecimento da doença por parte do doente é comum. No
início do quadro, como o déficit de memória é leve, os afazeres do dia a
dia ainda podem ser realizados com relativa independência. Atividades
como dirigir, cuidar da casa, fazer compras e participar de eventos
sociais, passam a ser realizadas com menos eficiência e interesse”,
explica a neurologista Rosamaria Peixoto Guimarães.
O diagnóstico é feito a partir da história clínica, testes psicométricos
e exame físico neurológico, assim como através de exames de imagem e
laboratoriais. Desta forma, o diagnóstico possível da Doença de
Alzheimer pode ser eficaz em 90% dos casos.
O diagnóstico correto é importante para afastar causas de demência secundária a outras doenças clínicas ou neurológicas.
Esteja em dias com seus exames de rotinas e sempre que desconfiar de alguma alteração no comportamento, procurar por um neurologista para avaliação e tratamento correto.
Manter a mente ativa, através de leituras, jogos de concentração (xadrez, quebra-cabeça, caça-palavras, por exemplo), conversas construtivas, viagens, atividade física, é um meio de minimizar e/ou retardar os efeitos da doença.
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