O envelhecimento é um processo natural, dinâmico e irreversível, no qual ocorre modificações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e psicossocias. Essas modificações acarretam perdas progressivas da capacidade de adaptação ao meio ambiente e prejuízo na forma de se alimentar, o que pode causar má alimentação e surgimento de patologias nesse grupo.
Com o envelhecimento ocorre um aumento progressivo de massa gordurosa e diminuição da massa magra, isso ocorre pela diminuição da atividade física, alimentação inadequada, diminuição da água corporal e perda generalizada de massa celular.
O metabolismo basal diminui aproximadamente 10 a 20% com o decorrer da idade, por isso é mais fácil adquirir e mais difícil perde peso com o passar dos anos. E a água corporal total reduz cerca de 15 a 20%, tornando o idoso mais suscetível a complicações graves, já que apresenta mais dificuldade em repor o volume perdido.
A ausência parcial ou total de dentes e o uso de próteses mal adaptadas prejudicam a mastigação e conseqüentemente o consumo de carnes, frutas, verduras e legumes crus, favorecendo um prejuízo na ingesta de nutrientes.
Os nutrientes que necessitam ser observados para os indivíduos maiores de 60 anos são: proteínas, cálcio, vitamina B12, ferro e outros. Todos com a finalidade de minimizar as perdas naturais dessa fase e aumentar a qualidade de vida.
Os idosos necessitam de cuidados especiais em relação à alimentação, pois é importante identificar se há distúrbios nutricionais e a necessidade de fazer suplementação de nutrientes. Lembrando que os cuidados com esse grupo são mais complexos do que comentados aqui, necessitando de uma equipe multidisciplinar para melhor avaliação, começando com visitas regulares ao geriatra, fonodiólogo, fisioterapeuta e nutricionista, sem esquecer a atividade física sob a supervisão de um educador físico.
Fica a frase: “Melhor prevenir do que remediar.”
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